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GRANDE DESPERTAR: O FUTURO COMEÇA AGORA

A verdadeira luta começa agora. O medo que os democratas sentiram durante os protestos pacíficos no Capitólio será um lembrete para todos eles. Ver o simples povo americano - maioria despossuída, silencioso e “deplorável” - vindo ao Congresso - era a hora da verdade. E os deputados se esconderam nos bancos ... Verdadeiros “deploráveis” são esses covardes. Eles compreenderam neste momento maravilhoso que não estão mais seguros em lugar nenhum. Bem-vindo à nossa pele. De agora em diante, os democratas serão atacados em todo o mundo. Eles deveriam saber: nós os observamos exatamente como eles fazem; nós os seguiremos exatamente como eles fazem; vamos reunir informações e criar os dossiês sobre todos os democratas, globalistas e seus fantoches exatamente como eles fazem. A partir de agora qualquer conexão com os democratas e seus procuradores será considerada como fato de colaboracionismo e de participação no crime contra a humanidade. Eles mataram milhares e centenas de milhares fora dos EUA. Mas o mal não reconhece os limites. É sempre baseado em hybris. Então eles próprios começaram a matar americanos . Ashley Babbitt é apenas o começo. Eles estão planejando o verdadeiro genocídio dentro dos Estados Unidos desta vez. E isso já começou.

Guerra entre Armênia e Azerbaijão: “Pashinyan perdeu a Guerra e perdeu Karabakh”

A Armênia se aproximou da Rússia nos anos 90, jogando habilmente com a confusão de Moscou durante o golpe liberal de Ieltsin para seus próprios interesses. Os armênios assumiram os territórios de Nagorno-Karabakh e 7 regiões adjacentes, consolidando isto com uma paz rápida com a Rússia, lançando a antiga Baku pró-russa no campo oposto (GUAM). Esta linha também continuou sob Putin. Mas sob Putin, começou uma aproximação gradual entre Moscou e Baku. Em paralelo, o Azerbaijão estava recuperando seu potencial e a situação na Armênia, que permaneceu aliada da Rússia, membro da União Eurásia e da CSTO, ficou, de modo geral, estagnada.

Enquanto o clã Karabakh (Kocharian, Sargsyan) estava no poder em Yerevan, o equilíbrio de poder sobre Karabakh era sensivelmente ouvido, e a Armênia, defendendo seus interesses, nunca foi longe demais nas relações com Moscou. Os armênios evitaram fazer concessões sobre a questão de Karabakh, mas participaram de negociações.

A Geopolítica das Eleições Americanas

Antes de Trump, parecia que os Estados Unidos eram apenas zonas costeiras. Trump deu voz ao Heartland americano. Assim, o centro vermelho dos EUA foi ativado e entrou em ação. Trump é o presidente desta “segunda América”, que praticamente não está representada nas elites políticas e não tem quase nada a ver com a agenda dos globalistas. Esta é a América das pequenas cidades, comunidades e seitas cristãs, fazendas ou mesmo grandes centros industriais, devastada e desolada pela deslocalização da indústria e pela mudança de atenção para áreas com mão-de-obra mais barata.

Esta é uma América abandonada, traída, esquecida e humilhada. Esta é a pátria dos deploráveis, verdadeiros nativos americanos – americanos com raízes, não importa se brancos ou não brancos, protestantes ou católicos. E esta América do Heartland está desaparecendo rapidamente, cercada pelas zonas costeiras.

Agora duas Américas vão se enfrentar em uma guerra existencial

O acirramento das contradições e das tensões da sociedade estadunidense chegam a um ponto extremo, no qual se confrontam, hoje, uma América Cosmopolita e uma América Profunda. Em uma excelente análise do momento atual pelo qual os EUA passam, Dugin afirma que independentemente do resultado, o atual conflito político-social representa um alívio para o resto do mundo. Quanto mais os EUA tiverem que focar em seus problemas internos, melhor para o planeta inteiro.

O que o Black Lives Matter e a Antifa estão fazendo agora nos EUA é algo positivo. Eles mostram um pólo de uma nova identidade americana em sua forma completa. Esta forma é incompatível com a futura existência dos Estados Unidos da América como país forte e dominante. Totalmente incompatível.

Coronavírus e os Horizontes do Mundo Multipolar: As Possibilidades Geopolíticas da Epidemia

É provável que o mundo pós-coronavírus envolva regiões mundiais individuais, civilizações, continentes que gradualmente se convertem em jogadores independentes. Ao mesmo tempo, o modelo universal do capitalismo liberal provavelmente irá colapsar. Esse modelo, atualmente, serve como denominador comum de toda a estrutura da unipolaridade: desde a absolutização do mercado até a democracia parlamentária e a ideologia dos direitos humanos, incluídas as noções de progresso e a lei de desenvolvimento tecnológico que se transformaram num dogma da Europa Moderna e se propagaram à todas as sociedades humanas através da colonização (direta ou indiretamente em forma de ocidentalização).

A Ordem Pós-Global é uma Inevitabilidade

A Rússia também possui vários aspectos positivos em aspectos gerais: as políticas de Putin nas últimas duas décadas para fortalecer a soberania; a existência de um poderio militar sólido; precedentes históricos, no país, de uma autarquia completa ou parcial; tradição de independência ideológica e política; forte identidade nacional e religiosa; reconhecimento popular da legitimidade do modelo centralista-paternalista de governo.

Os Deuses da Peste: A Geopolítica da Epidemia e as Bolhas de Nada

É possível esperar que, uma vez que se lidecom o coronavírus, a humanidade chegue à conclusões certas: restrinja a globalização; jogue fora as superstições liberais; pare a migração e ponha um fim às invenções técnicas obscenas que estão mergulhando a todos cada vez mais fundo nos labirintos intermináveis da matéria? A resposta é, claramente, não. Todos voltarão rapidamente aos seus velhos caminhos num piscar de olhos, antes mesmo de os cadáveres serem enterrados. Assim que – e se – os mercados ganharem vida e o Dow Jones voltar a acordar, tudo voltará ao normal. O ingênuo é aquele que pensa o contrário. Mas o que significa isso? Significa que mesmo uma epidemia desta escala será transformada em um infeliz mal-entendido. Ninguém vai entender o significado da vinda dos deuses da peste; ninguém vai refletir sobre as “bolhas de nada”; e tudo se repetirá uma e outra vez até chegar ao ponto de não-retorno.

O liberalismo e a globalização foram decisivamente derrotados.

O mesmo vale para o crescimento econômico infinito ou para a classe média global ou para a sociedade civil. O mesmo vale para o pós-modernismo e o 'Aufklärung der Aufklärung'. Não há mais continuidade possível para o futuro. Estamos nos aproximando do momento da grande descontinuidade. Isso não significa que o futuro será garantidamente nosso, mas a verdade é que ele não será mais deles. Ele está aberto mais uma vez. A censura liberal dos meus livros e dos coletes amarelos pela Amazon ou banimentos pelo Facebook de qualquer forma de discurso não-liberal são os signais de que o fim se aproxima. Todos aqueles que sofrem sanção e são banidos hoje, todos aqueles que são atacados como Estados-párias ou 'putinistas', todos aqueles que são marginalizados e criminalizados - brancos, populistas, homens, religiosos, defensores da justiça social, tradicionalistas, conservadores e assim por diante - serão mais provavelmente os vencedores do primeiro período pós-liberal. Mas nada disso está garantido e não há plano ou estratégia para o futuro. 

O feminismo como manifestações da agenda anti-humanista

As projeções da mentalidade masculina por sobre as mulheres é tão paranoica quanto as projeções da mentalidade feminina por sobre os homens. Normalmente, as mulheres são muito mais sensíveis e delicadas do que os homens neste sentido. Nem mais submissas ou inclinadas à resignação – apenas mais sábias. Em certo sentido, elas são mais humanas e autênticas… Mas ainda assim – estes são dois universos essencialmente humanos e essencialmente diferentes.

A Anatomia do Populismo e o Desafio da Matrix

Os "coletes amarelos" rebelaram-se contra Macron bem como contra a elite liberal dominante. Mas hoje, já não é mais um movimento da direita ou da esquerda clássica. Macron é de esquerda no apoio à migração, proteção de minorias, a legalização de distorções e o chamado "marxismo cultural", mas de direita (direita liberal) em termos de economia, defendendo firmemente os interesses dos grandes negócios e da burocracia europeia. Ele é um globalista puro, sem descartar uma declaração direta de sua pertença à Maçonaria (seu famoso sinal de mão, representando um triângulo), e até com slogans satânicos diretos: “Faça o que quiser, mas vote em Macron.” A revolta dos “coletes amarelos” é precisamente contra essa combinação de direita liberal e esquerda liberal.

Se Mélenchon e Marine Le Pen não podem ser unidos politicamente, sendo um - muito à esquerda e o outro – muito à direita, então os "coletes amarelos" farão isso no lugar dos líderes políticos que buscam liderar um movimento populista. Os “coletes amarelos” não são apenas contra a política econômica ou a imigração - eles são contra Macron como um símbolo de todo o sistema, contra o globalismo, contra o totalitarismo liberal, contra o “estado atual das coisas”. O movimento dos "coletes amarelos" é uma revolução populista e popular. E a palavra "povo" (populus, "le peuple") no conceito de "populismo" deve ser entendida literalmente.

“O antifascismo e o anticomunismo visam suprimir a revolta dos povos contra o Pensamento Único

A extrema-esquerda e a extrema-direita são simulacros do século XX, ainda atadas ao conceito de nação do século XIX. Mas o Estado-Nação deve ser superado pelo conceito de Civilização, como Samuel Huntington já havia entendido no início dos anos noventa. É necessário superar a Vestfália e reconhecer a multiplicidade, na esteira do conceito heideggeriano de Dasein, que é o pré-requisito necessário para o reconhecimento das diferentes civilizações. Heidegger criticou o liberalismo e o comunismo, mas também – e de modo profundo – o nacional-socialismo, que ele acusou de ser racista e mecanicista. A Quarta Teoria Política não é uma mera Terceira Via entre o liberalismo e o comunismo. Com isso, ressalto minha crítica e meu ataque ao fascismo, ao nacionalismo e as suas expressões racistas, que têm servido como instrumentos do colonialismos eurocêntrico por parte do Ocidente, que usa destas para minar o desenvolvimento independente das diversas civilizações. Hoje, esse fascismo não tem lugar no Ocidente: diferente do Populismo, que é um fenômeno fundamental.

 

Esquerda Estética

Há a cooptação da população negra pelo uso de negros em comerciais de grandes corporações – mesmo que essas corporações façam uso de trabalho escravo/semi-escravo na África. Podemos citar mesmo a captação econômica dos homossexuais por meio de uma “agenda gay” que se utiliza de gays para representar, por exemplo, marcas de roupas – que se beneficiam do trabalho de milhares de costureiras clandestinas em regime de trabalho escravo e/ou semi-escravo.
Mulheres transexuais para parabenizar o dia da mulher com a logomarca de alguma estrutura corporativa que explora mulheres no Terceiro Mundo. Essas dicotomias não são interessantes para a Esquerda porque, para essa ideologia, as relações de dominação econômica são menos importantes (e menos interessantes) do que a representatividade e o aspecto estético midiático em si. São pequenos efeitos colaterais que podem ser devidamente ignorados num processo “muito mais importante”: promover uma “revolução” nas mentalidades e no comportamento humano.
A representação da mulher burguesa é essencialmente mais importante do que a defesa do homem proletário (ou da própria mulher proletária); um gay rico é esteticamente mais útil para a propaganda em si do que um heterossexual proletário.

O Momento Antropológico na História Humana

Considerações mais gerais serão feitas no futuro. A humanidade está se aproximando do momento de singularidade, quando o intelecto artificial irá igualar ou se tornar mais forte do que o intelecto humano. Tecnicamente, isso está quase concluído - e computadores quânticos e progressos nas redes neurais são coisas incríveis. Logo, precisamos nos concentrar novamente na antropologia profunda, sobre a questão: o que é humano? O que isso significa agora? E, especialmente, diante da Inteligência Artificial. Esse é o principal desafio.

Terceira Guerra Mundial: O Início?

O que aconteceu em 7 de abril de 2017 poderia ser o início de uma Terceira Guerra Mundial. Em regra, ninguém quer guerra, mas eis que guerras ocorrem, e às vezes elas são mundiais. Portanto, eu proponho que em primeiro lugar, como no caso de qualquer desastre, é necessário permanecer calmo e recobrar o juízo.
 
Em 7 de abril de 2017, pela primeira vez desde o início do conflito na Síria, os EUA lançaram um grande ataque com mísseis Tomahwak contra uma base aérea síria, ou seja, contra nós. Por que não usamos um complexo de defesa anti-mísseis? Segundo uma teoria, nós não temos um número suficiente deles para repelir um ataque total de tropas americanas, já que eles estão programados primariamente contra ataques de mísseis de outros inimigos potenciais. A segunda teoria é que Moscou não ousou dar a ordem, já que isso significaria o início irreversível de uma guerra com os EUA. Washington ousou, e sabia bem o que estava fazendo. Nós não ousamos. Antes de seguir com as previsões, vale a pena examinar novamente o contexto, as condições iniciais do que poderia se tornar (ainda possivelmente não) a Terceira Guerra Mundial.

O Globalismo e a Guerra Cultural

Em um vídeo interessante, Ariano Suassuna trata da questão da guerra cultural e de como seu papel é fundamental na imposição do globalismo anglo-saxão. Em primeiro lugar, é preciso retirar o conceito “Guerra Cultural” – termo apropriado pela própria direita de inspiração anglo-saxã. Aqui, vemos como o ideal globalista é pervertido: esta mesma direita afirma que há uma guerra cultural contra os Estados Unidos, praticada pela “esquerda globalista”. E nada pode ser mais mentiroso.

Em primeiro lugar, só há um projeto globalista: o americano, inspirado nos ideais do “Destino Manifesto”. Mesmo com o caráter diferente e pós-moderno, sua essência atualmente é a mesma: racista, supremacista e aniquilador de todas as culturas diferentes. O que, por exemplo, só serve para aumentar ainda mais o vexame de Olavo de Carvalho em seu debate contra o Professor Alexander Dugin: defender os Estados Unidos como vítima do globalismo e maior opositor a ele já nasce como uma grande mentira.

A Sexta Coluna

No entanto, de volta para a quinta coluna na sociedade russa. Agora a natureza é mais evidente: ela consiste daqueles grupos que apoiam a civilização do Mar (Estados Unidos, a OTAN) e opor-se a identidade historicamente dominante na Rússia, a Terra, a identidade da Eurásia. Andrei Kozyrev quando, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, declarou abertamente a sua posição "atlantista" - Esta quinta coluna apoiou o colapso da estrutura continental da Terra, representada pela União Soviética, em seguida, chegou ao poder sob Yeltsin na década de 90 -, e ele foi, então, à frente da política dominante elite econômica e cultural da Rússia até 2000. O conjunto de seu mandato não poderia ser chamado como uma "quinta coluna" no sentido pleno, uma vez que foi capaz de conseguir tudo poder e suprimir a oposição patriótica. A Quinta Coluna eo regime de reformistas liberais russos da década de 1990 são sinônimos. No entanto, no contexto geopolítico e, em seguida, a elite governante russo não era outro senão a quinta coluna: não trabalhar para o interesse nacional, mas como um instrumento de controle externo. O centro da tomada de decisão estava nas liberais ocidentais e Moscou foram aplicadas apenas soluções, tentando maximizar os benefícios e os lucros para si e para os seus negócios. Assim foi criada a oligarquia russa, o poder de um pequeno grupo de magnatas confiscando através da privatização irresponsável e corrupção, os monopólios estatais inteiros: primeiro, o campo de energia.

Os Ataques Terroristas em Paris: Lição de Enantiodromia

Estamos vivendo no momento decisivo em que a civilização ocidental se aproxima de seu fim. Atos terroristas como os de 13/11 de Paris mostram isso de forma clara e inequívoca. O Ocidente que conhecemos não existe mais. Ele não pode existir por mais tempo. Era uma vez houve um certo Ocidente. Com valores patriarcais heroicos, identidade cristã, cultura profunda e rica com raízes grecorromanas. O Ocidente de Deus, do homem e da natureza. Não há nada como isso em vistas. As ruínas. A civilização liberal fraca e venenosa, baseada na auto-indulgência e ao mesmo tempo no ódio por si mesmo. Sem identidade, a não ser uma puramente negativa. Povoada por humanos egoístas e envergonhados de si mesmos. Ela não pode ter futuro. Diante de combatentes brutais pós-modernos do ISIS, ela não pode afirmar nada, não pode opôr nada, não pode sugerir nada. O Ocidente não pode mais ser ocidental. Ele está perdendo a si mesmo. Está se afogando. A França não é o pior lugar. Todo o resto da Europa e dos EUA estão da mesma maneira. O Ocidente tem medo. Não do ISIS, de si mesmo, de seu vazio, de seu niilismo. Se o Ocidente sobreviver, não será o mesmo Ocidente que conhecemos. Ou ele se transformará em um clone do Oriente Médio em sangue e fogo e sem saída, ou em um sistema totalitário obcecado com segurança. O ISIS não é o perigo real, ele é um sintoma de máxima decadência. Os vermes não podem causar a morte. Eles vem quando tudo está no fim. Se você negar Aquele que se ergueu dos mortos e salvou o outro, a morte é o verdadeiro fim. Assim, é o dia do juízo final.

Por Que Lutamos na Síria?

O caos criado pelos americanos é assim dirigido não apenas contra o Oriente Médio e a Ásia Central, mas também contra a Europa. Quanto mais caos e desordem no Oriente Médio e no norte da África, mais migrantes irão para a Europa. Isso, por sua vez, levará à desestabilização da infraestrutura social e, portanto, à paralisia política no continente europeu. E aqui nós não devemos esquecer que milhares de terroristas entram na Europa como parte do processo migratório. Caso esta tendência continue, e com a chegada futura de 10, 20 ou mesmo 30 milhões de imigrantes vindo à Europa, isso significaria o fim da Europa. O continente europeu não seria "islamizado" per se, nem um "Califado" seria construído, mas ao invés a Europa afundaria no caos total e seria aniquilada.
 
Hoje, a Rússia está lutando contra este desenvolvimento, o que também está no interesse da Europa. A Rússia precisa da Europa, e a Europa precisa da Rússia. O colapso da Europa é ruim para a Rússia, e a mesma noção se aplica inversamente, mesmo que isso não seja aceito por muitos governos europeus hoje, que trabalham até contra. Também há algo de continuidade histórica: no passado, a Rússia viu a Europa como um escudo contra o expansionismo turco otomano. A Europa afundando no caos automaticamente significava a Rússia ser ameaçada em suas fronteiras ocidentais e sulistas. Daí, a proteção da Europa está nos interesses da Federação Russa. Para preservar a Europa de cair no caos, hoje a Rússia é o escudo do continente europeu.

Ideologias Duel:a primeira rodada

Ao mesmo tempo, nós respondemos, de fato, tem um novo estruturas internas canção da Rússia na corrente crítica em conexão com a Ucrânia e as tensões crescentes com as condições Oeste. Temos agora três pólos distintos:
- A oposição liberal, a quinta coluna, ativamente apoiado pelo Ocidente e liderado por Mikhail Khodorkovsky, surgindo em seu manifesto para as principais linhas de inclusão em anti-Putin direito do projeto (nacionalistas) e do (socialistas) esquerda, que se expande de forma significativa - embora em teoria - o campo do movimento de protesto
- O centro em face de Putin, que controla a situação completamente, mas não se pode ignorar a crescente ameaça de uma "revolução colorida" da uma solução prolongada cada vez mais problemático (ou não) com a situação no Donbas quinta coluna, sexta coluna traição, o impacto das sanções e
- Flanco Patriótica, agora claramente tomado forma e apresentado Igor tiro com arco, claramente definida sua posição no seu kontrmanifeste.

Igor Strelkov: O Nome do Mito Russo

Ainda precisamos compreender na totalidade o que Strelkov realmente significa para nós. Mas o tipo de raiva que ele inspira em todos os tipos de espíritos malignos, o tipo de inveja que figuras rasas experimentam com ele, o ódio que ele provoca no Ocidente e na junta, tudo aponta para o fato de que ele não é um acaso. Mais uma vez, não como uma pessoa, num nível individual, mas como o portador do arquétipo russo. Um verdadeiro russo compreende tudo sobre Strelkov. Ele somos nós. Um Narod (Povo - Volk). Um Narod que está despertando.

Eu realmente gostaria de pedir a quem ouve as minhas palavras que trate desta figura com carinho. Ele é nossa herança cultural de enorme valor. É por isso que muitos o queriam matar, livrar-se dele, minimizar a sua importância e o vulgarizar, e agora o derrubar ainda mais. Se permitirmos que isso aconteça, nós somos inúteis.

 

Ucrânia é típico Estado falido criado artificialmente, diz ideólogo russo

Entender Putin é o mesmo que entender o outro. A Rússia é o outro, o diferente. Nos temos outros valores, outra história, outras ideias, outra moral, outra antropologia, outra epistemologia, diferente do Ocidente liberal moderno.

Se o Ocidente identifica seus próprios valores como universais é impossível entender Putin.

Você pode apenas criticá-lo e responsabilizá-lo por aquilo que ele está fazendo. Porque ele é diferente (do Ocidente moderno) ele pensa de outra maneira e age de outra forma.

Estamos preparados para o diálogo baseado no entendimento mútuo. Assim como estamos preparados para o ódio por parte do Ocidente também.

"Unidos pelo Ódio"

Manuel Ochsenreiter.: Prof. Dugin, a mídia de massas Ocidental e políticos do establishment descrevem a recente situação na Ucrânia como um conflito entre a aliança de oposição  pro-Européia, democrática e liberal de um lado e um regime autoritário com um ditador como presidente no outro lado. O senhor concorda?

Dugin: Eu conheço essas histórias e considero esse tipo de análise completamente errada. Nós não podemos dividir o mundo ao estilo de Guerra Fria. Não existe um ‘mundo democrático’ que se coloca contra um ‘mundo anti-democrático’, como muito da mídia Ocidental relata.
 

Os Tsarnaev são produto dos EUA

Se os Tsarnaev são culpados dos crimes dos quais são suspeitos, como apresentado pelas autoridades, parece que uma leitura estrita da sua etnia chechena teria apenas uma influência marginal nas suas neuroses e motivações. Como o líder checheno Ramzan Kadyrov notou acertadamente, “Eles cresceram e estudaram nos Estados Unidos e suas atitudes e crenças se formaram lá. Qualquer tentativa em traçar conexões entre a Chechênia e os Tsarnaev, é em vão.” Os irmãos Tsarnaev viveram a maior parte de suas vidas no Quirguistão e nos Estados Unidos. Se o seus estilos de vida [servem] de qualquer indicação, eles obviamente têm conexões emocionais apenas desvanecentes e vagas de suas raízes étnicas. Se eles são culpados do que alegadamente fizeram, parece que a motivação mais provável seria um fundamentalismo islâmico e a radicalização de uma perniciosa variedade de Wahhabismo, que ocorreram, primariamente, na internet. Tamerlan esteve recentemente na Rússia, mas ele não agiu violentamente lá contra os russos. Ele cometeu um ato de terror contra os Estados Unidos e contra os estadounidenses, pelos quais ele obviamente tinha sentimentos conflituosos. Como a ‘Guerra Global ao Terror’ dos EUA é comumente percebida tanto por estadounidenses quanto pelo resto do mundo como uma guerra hegemônica contra o Islã, tal ato é facilmente entendido, senão aceito. Ele está longe de ser o primeiro a fazer isso e ele não será o último. A sangrenta ‘Guerra Global ao Terror’ dos EUA é auto-perpetuante, criando seus próprios terroristas. Os Tsarnaev são um produto dos EUA e, então, descontaram suas frustrações políticas e religiosas nos EUA.

Entrevista com Alain De Benoist

As modalidades que levaram ao poder Mario Monti e Lukas Papademos nos governos de Roma e Atenas levaram alguns observadores a lembrar do chamado "estado de excepção" de Carl Schmitt, analisado ​​por questionar a própria existência da União Europeia. Qual é a sua opinião sobre isso? 

Não estou muito certo de que podemos falar de "estado de excepção" para descrever as circunstâncias que marcaram a ascensão de Mario Monti e Papademos Lukas. Mas devemos salientar que segundo Carl Schmitt, o estado de emergência é destinado principalmente a revelar onde a soberania reside. "É soberano - afirma Schmitt - quem decide o estado de excepção".

Neste caso, é óbvio que os mercados financeiros tornaram-se soberanos, como é óbvio que os políticos deixaram o campo. Os Estados Unidos endividar-se para salvar bancos. Depois disso, financistas e banqueiros tiveram a oportunidade de investir em posições estratégicas dentro da União Europeia. 

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