O Pacto Histórico com a Pátria
Alain De Benoist concedeu bastante relevo a essas ideias na década de 1970 e propôs o modelo para um “gramscismo de direita”. Ele convidou os intelectuais europeus a realizarem um pacto histórico com suas identidades (com a França, com a Alemanha, etc.), tomando-o nos termos de um sistema de valores de oposição ao moderno e ao pós-moderno. De Benoist afirmou que não importava se havia apoio, representação partidária ou recursos, em qualquer país, um pacto histórico com a Tradição deveria ser firmado pelos intelectuais que, em seguida, deveriam trabalhar nos jornais, realizar filmes, criar poesias, até que o pacto histórico reverberasse e, por fim, algum êxito fosse conquistado.
Isso está acontecendo agora na Europa, em grande parte devido à eleição de Trump. Parte da elite intelectual europeia e americana encontrou a força necessária para ir além da hipnose. Eles fizeram uma escolha em favor da Tradição e da identidade. E o que os russos podem concluir disso? Os pensadores russos devem estabelecer um pacto histórico com a Rússia e com o Povo, com nossa identidade. Não importa em que estágio estamos ou de quem a mídia toma partido. O pacto histórico com a identidade russa, a transição para o lado russo deve ser realizado: isso é o salutar. A maneira como vamos formalizar esse pacto não é relevante: um jornalista escreverá um artigo. Um funcionário público levá-lo-á em consideração em sua tomada de decisão. Um diretor realizará um filme. E no seio do Pacto, nossa dignidade intelectual e espiritual.





















